segunda-feira, 12 de maio de 2014

Subway Surfers: Diversão na palma da mão!


Nessa segunda-feira temos uma dica de jogo para smaltphone, para você jogar no metrô, no ônibus ou em qualquer translado que consuma pouco ou muito do seu tempo: Subway Surfers!

A premissa é simples: seu personagem está "grafitando" um vagão de trem quando é surpreendido por um guarda em ronda e seu fiel cãozinho. Sem conseguir explicar o objetivo artístico para o oficial da lei e seu raivoso animal de estimação, ele foge em desabalada carreira, sobre os trilhos, correndo o risco de trombar com alguma composição - parada ou em movimento.

Os belos gráficos impressionam, emulando cidades ao redor do mundo e usando de características ambientais/pontos turísticos para ajudar na imersão. No momento o jogo ocorre em Vancouver, mas já passou por Miami, Paris e Londres, entre outros.

Ao coletar as moedas espalhadas pelo cenário você vai cumprindo missões que possibilitam comprar power-ups e novas skins. A variedade das missões fazem com que o jogo não fique cansativo nem (muito) repetitivo.


A jogabilidade é simples e viciante. Os controles respondem bem aos toques na tela (joguei na versão para iOS) e, conforme a velocidade aumenta, a tensão é sentida nas pontas dos dedos. A trilha sonora é bem animada e os efeitos sonoros que acompanham as diversas movimentações possíveis (saltar sobre os vagões ou sobre os cavaletes, escorregar por baixo de algum obstáculo ou mesmo bater de frente com um trem) tornam a experiência mais divertida.

Alguns itens que aparecem na tela podem fazer com que o personagem salte mais alto ou mesmo voe sobre todos os obstáculos, e cada nova cidade possui um item específico que pode ser coletado aos montes, oferecendo maior pontuação. A competição é contra você mesmo e o seu último resultado é o objetivo a ser batido.


Aventure-se por esse ótimo jogo! Ocupe seu tempo ocioso e ajude o grafiteiro na sua cruzada!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Para ler na Poltrona: HOMELAND - COMO TUDO COMEÇOU (A história de Carrie)


A série Homeland surgiu para suprir um espaço deixado vago pelo fim das aventuras de Jack Bauer e seus longos dias de investigações. Mais factual e menos explosiva, a série encontrou rapidamente o seu público e a crítica cobriu-a de elogios, culminando em diversos prêmios e reconhecimento geral. A série já teve três temporadas e caminha para sua quarta, a começar em outubro desse ano.

A construção de seus personagens, em especial de sua protagonista, é um dos pontos altos do seriado. Nos interessamos pela vida de Caroline Annie Mathison, ou simplesmente Carrie, agente da CIA que monitora em especial a região do Oriente Médio, atrás das ações do braço iraquiano da Al-Qaeda liderado por Abu Nazir, seu grande nêmesis. E agora, em 2014, a editora Intrínseca traz ao Brasil HOMELAND - COMO TUDO COMEÇOU - A HISTÓRIA DE CARRIE, do autor Andrew Kaplan, que nos conta um pouco mais sobre nossa heroína criada por Alex Gansa e Howard Gordon.

A oficial de operações escapa por pouco de uma armadilha enquanto em campanha em Beirute e, a partir desse incidente começa a desconfiar de tudo e de todos enquanto tem que lidar com a dica de um de seus contatos sobre um grande atentado que se aproxima. Além disso, Carrie lida com certos fatos de seu passado e com seu transtorno bipolar, que por vezes nubla seus pensamentos e sua capacidade de reconhecer padrões de comportamento, algo imprescindível para o seu trabalho.

Já ter assistido à primeira temporada acabou favorecendo a minha leitura, por facilitar o reconhecimento de personagens (chefes da CIA, bandidos procurados, etc.), mas também por tornar a descrição muito mais viva em minha mente. É curioso que, mesmo tendo a série resolvido de forma satisfatória as relações de Carrie com os demais personagens, torna-se divertido entender certas nuances e encontrar explicações para certos eventos, apesar de umas ou outras coisas soarem um pouco deslocadas ou simplesmente adicionadas aleatoriamente, depondo contra certos traços característicos da personagem.

A decisão de adicionar uma lista de personagens e um Glossário sobre os diversos grupos políticos árabes citados ao longo da história é acertada, mas estes poderiam ter sido colocados logo no início do livro e não no seu final. Pessoas que, como eu, não folham o livro inteiro antes de lê-lo podem demorar um pouco para encontrar esse material, de grande valia para se achar em meio a tantas etnias. Além disso, alguns pequenos erros de concordância me incomodaram um pouco ao longo da leitura, tornando algumas frases quase sem sentido.

No mais, um thriller leve e de rápida leitura, com ação quase que ininterrupta e com boas cenas de espionagem e descrições interessantes sobre o dia-a-dia dessas agências de segurança. Bom para ocupar uma tarde chuvosa ou uma noite insone e aguçar a curiosidade daqueles que ainda não conhecem a ótima série de TV.