Todo leitor de HQs de super-heróis sabe que existem, basicamente dois universos: o da "casa das idéias" MARVEL e o da DC. No caso da DC, uma enchurrada de bons personagens sempre foram marginalizados pela trindade Batman, Superman e Wonder Woman. Não que eu não goste das histórias de dois destes três citados, mas outros dois coadjuvantes da Liga da Justiça sempre me interessaram mais: Flash e Lanterna Verde. O segundo, que tem sua transposição para o cinema acontecendo em 2011, é o motivo deste post.
O Lanterna Verde surgiu em 1940, criação de Martin Nodell e Bill Finger. Essa primeira versão tinha uma história um pouco diferente da que conhecemos, tendo Alan Scott, um funcionário dos metrôs, encontrado uma Lanterna Verde e, orientado por uma voz emitida por ela, construiu um anel que precisava ser recarregado a cada 24 horas na Lanterna, e enfrentar o mal. Nada de Tropa estelar ou combates espaciais.
Depois, já na década de 60, surge o maior (e, para mim, único) Lanterna Verde: Hal Jordan. Agora a história já contava com os Guardiões do Universo, criadores dos anéis do poder (não, esses não foram feitos pelo Sauron, rs) é com a Tropa dos Lanternas Verdes, formada por seres de diversos Planetas reponsáveis por determinados setores do Universo. Os anéis ainda precisam ser recarregados, mas tem grande controle sobre quase todos os objetos e tem seu poder limitado somente pela imaginação de seu mestre.
Existem outros Lanternas Verdes que ficaram responsáveis pelo setor da Terra (Guy Gardner, John Stewart, Kyle Rayner), mas Hal Jordan é o grande Gladiador Esmeralda. Um piloto de testes que tinha as características que o anel procurou após se desligar de Abin-Sur, morto quado sua nave caiu na Terra: uma pessoa honrada e sem medo. É o único herói da DC que eu já vi peitar o Batman.
Bom, um post não seria o bastante para contar todas as reviravoltas e nuances da história deste herói, entretanto, nos últimos tempos ele voltou aos topos, e levou a DC para o topo de vendas nos EUA com a série Blackest Night, que vem sendo publicada no Brasil com o título A Noite Mais Densa. A trama, criada pelo brilhante Geoff Johns, traz à luz novos anéis do poder, originários de outras cores do espectro e a batalha entre os mesmos. Material de primeira. E todo esse sucesso só poderia terminar em filme.
Tendo gostado sempre do herói, criei grande expectativa e, devo dizer, que os trailers e suas artes conceituais me impressionaram... mas negativamente. Eu, que defendi tanto a escolha de Martin Campbell (diretor da nova versão de Cassino Royale, que eu adoro) e Ryan Reynolds (o próprio Hal Jordan), não gostei muito da ideia que o trailer dá quanto à personalidade do piloto. Aparecem muitas cenas "engraçadinhas", características de Kyle Rayner e não de Hal. Os efeitos também parecem um pouco toscos. Talvez, na tela do cinema, que é o local aonde este dever ser visto, fique melhor, mas... fico com um pé atrás por enquanto.
Assista ao trailer abaixo e tire suas próprias conclusões. Comente no post e esperemos juntos por mais este grande lançamento em 2011. Espero poder escrever o comentário sobre o filme, daqui há alguns meses, e ter que dizer o famoso "my mistake"... Por enquanto, fiquem com o juramento de um Lanterna Verde, no original em inglês, e vejam como eles são muito mais importantes do que qualquer filho de Kripton...
“In brightest day, in blackest night, no evil shall escape my sight!
Let those who worship evil's might, beware my power…GREEN LANTERN'S LIGHT!!”
A história do Lanterna Verde parece ser muito boa, mas a escolha de Ryan Reynolds para viver o herói pode ter sido equivocada! A impressão que o trailer passa é que se trata de um filme de comédia com muita ação e efeitos especiais. Nada mais. Diferentemente de Cavalheiro das Trevas, que temos não apenas uma ótima história, mas também a humanidade do herói explorada, aqui, parece mais um caça-níqueis do próximo verão. É aguardar pra ver!!
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