Mas o ano começou fraco, com apenas O livro de Eli e A Ilha do Medo fazendo algum barulho nos cinemas, e alguns fracassos de público e crítica como O Lobisomem e Percy Jackson e o ladrão de raios, e só foi se aquecer em março, com a estreia barulhenta de Alice no País das Maravilhas, dirigido por Tim Burton e com a marca Disney, que fez mais de 1 bilhão de dólares.
Antes tivemos o Oscar que preteriu Avatar de James Cameron para premiar Guerra ao Terror, filme independente sobre os conflitos no Iraque dirigido por uma mulher (por sinal ex-esposa de Cameron). Mais um Oscar duvidoso ou não, ao menos rendeu ao seu protagonista, o ator Jeremy Renner, a chance de entrar pro rol de astros de Hollywood, e ganhou papéis importantes em Missão: Impossível 4 - Protocolo Fantasma (que estréia em 2011), Atração Perigosa (pelo qual ele deve receber sua segunda indicação ao Oscar) e um dos filmes mais esperados pra 2012, Os Vingadores, o encontro dos grandes heróis da Marvel.
Mas além de Alice, outro filme fez bonito e surpreendeu. A animação Como treinar seu dragão agradou público e principalmente crítica fazendo 495 milhões de dólares em bilheteria no mundo todo. Já falamos sobre ele aqui no blog, leia aqui.
Depois veio uma grande decepção, o remake de Fúria de Titãs, que desagradou toda a crítica e público, mas lucrou o suficiente para ganhar uma continuação, com novo diretor e tecnologia 3D empregada de forma decente a fim de diminuir o mal estar gerado pelo primeiro.
Em abril ainda tivemos a estréia de Kick Ass - Quebrando tudo, que agradou muita gente, e fez outras pessoas ficarem confusas se esta adaptação de um gibi não era violenta demais gratuitamente. As complicadas negociações com distribuidoras minaram as chances do filme ser bem sucedido nos cinemas, e o filme só chegou ao Brasil em junho. Mas mesmo assim uma continuação está prevista pra entrar em produção assim que o novo gibi for lançado.
E no Brasil estreou a adaptação do livro que biografou a vida do médium espírita Chico Xavier. Dirigido por Daniel Filho e protagonizado por Ângelo Antônio e Nelson Xavier, Chico Xavier - o filme fez 3,5 milhões de expectadores e abriu um precedente de filmes de teor religioso.
E no Brasil estreou a adaptação do livro que biografou a vida do médium espírita Chico Xavier. Dirigido por Daniel Filho e protagonizado por Ângelo Antônio e Nelson Xavier, Chico Xavier - o filme fez 3,5 milhões de expectadores e abriu um precedente de filmes de teor religioso.
Mas maio foi o mês de Homem de Ferro 2, que agradou grande parte da crítica e lotou os cinemas com uma continuação que era ainda melhor que o original, apresentava novos personagens e abria uma série de oportunidades para a Marvel com seus próximos filmes baseados em seus heróis. A cena pós-créditos, por exemplo, é um momento do filme do Thor. Foi tanto sucesso e falatório que não houve fôlego pra encarar Príncipe da Pérsia - As areias do tempo, que é talvez uma das melhores adaptações de videogame pra telona, e isso não é necessariamente um elogio, apenas um ok pra continuarem melhorando.
Junho foi o mês do filme do ano: Toy Story 3. O final da trilogia iniciada em 1995 com o primeiro longa em animação computadorizada de Hollywood (porque antes tivemos o nosso brazuca Cassiopéia) fez 40 milhões a mais que Alice, então mais de 1 bilhão de dólares. Agradou em cheio crítica, público e fez todo mundo ir às lágrimas. Para um projeto complicado que começou como filme para DVD no meio das ameaças da Pixar de cortar relações com a Disney, o filme se torna um sinal de casamento perfeito. Ah, junho também foi o mês de Saga Crepúsculo: Eclipse, que fez quase 700 milhões de dólares no mundo todo, mas eu me recusei a terminar de ler o livro, que estava muito chato, mas o filme me agradou. Em 2011 teremos a primeira parte do final, Amanhecer.
E aqui termina a primeira parte da nossa retrospectiva 2010.
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