
Outubro foi o grande mês de
Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro, que conquistou crítica e público com diversão, uma certa violência e principalmente muita discussão política de qualidade, às vésperas das eleições.
Também foi a estréia de
RED - Aposentados e Perigosos, baseado na graphic novel de Warren Ellis sobre um grupo de mercenários aposentados que começam a ser caçados por seus substitutos. O filme com Bruce Willis, John Malkovich, Helen Mirren e Mary-Louise Parker recebeu uma indicação ao Globo de Ouro 2011 como melhor filme musical ou comédia. Também houve a continuação
Atividade Paranormal 2, que continua com cara de pegadinha do Faustão, mas agora produzido por um grande estúdio, custando pouco e lucrando muito.


Mas a grande estréia de outubro foi
A Rede Social de David Fincher, baseado no livro
Bilionários por acaso que conta como o Facebook virou a maior rede social da internet mundial. O filme já foi lançado com algumas exibições prévias que deixaram a crítica o chamando de "filme do ano", e com garantias de algumas indicações ao Oscar. O filme infelizmente só chegou ao Brasil no começo de dezembro, mas é considerado também um sucesso de bilheteria. No blog já comentamos sobre o livro,
leia clicando aqui e sobre o filme também
neste link.
Novembro começou com a estréia de
Um Parto de Viagem, que repetiu de certa forma o sucesso de
Se beber, não case, inclusive com Zach Galifianakis praticamente no mesmo papel e Robert Downey Jr.

Também teve a segunda animação da Dreamworks no ano,
Megamente, e também postamos sobre ele. Leia
clicando aqui. O filme só estreou no Brasil no começo de dezembro, mas sem perder o gás.

O improvável último filme da série,
Jogos Mortais - O final, que apesar de impregar o 3D não fez sucesso em lugar algum; O terceiro pseudo-documentário de palhaçadas
Jackass 3D fez mais de 100 milhões de dólares nos EUA; e dentre os brasileiros tivemos a comédia
Muita calma nessa hora com roteiro de Bruno Mazzeo, que também está no elenco, e fez mais de 1 milhão de expectadores, e o documentário
Senna, que mostra bastidores interessantes até então desconhecidos do grande público sobre o piloto de fórmula 1.

Neste mês também estreou no Brasil o filme independente
Minhas mães e meu pai, da diretora Lisa Cholodenko. Um delicado filme independente sobre um casal lésbico que precisa lidar com o pai biológico de seus filhos, com Anette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, e os jovens em ascensão Mia Wasikowska (a Alice no país das maravilhas) e Josh Hutcherson. O filme recebeu diversas indicações a prêmios importantes.
Mas novembro foi mesmo o mês de
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1, que fez até agora 832 milhões de dólares no mundo todo, e recebeu elogios de todos os lados ao começar o término da saga de forma artística e comercial ao mesmo tempo.

O último mês do ano começou com a estréia da última parte da trilogia
As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada, que mudou da Disney pra Fox, mas apesar de manter a mesma equipe, ganhou um filme ligeiramente diferente dos anteriores, mas podemos dizer que terminou bem, causando certa discussão (até mesmo religiosa). Você pode ler a expectativa sobre este filme, vindo de quem leu o livro,
neste post. Também tivemos a estréia um tanto tardia, mas comum neste gênero, de
Machete de Robert Rodriguez, e você pode ler o quanto nosso blogueiro Juliano gostou
clicando aqui. E o mezzo brasileiro, mezzo estadounidense
Amor por Acaso dirigido pelo ator Márcio Garcia, com Juliana Paes e o 'Clark Kent' Dean Cain também conquistou nosso blogueiro Sérgio Minduim,
clicando aqui. Ainda no âmbito nacional, também estreou
Aparecida, a tentativa da diretora Tizuka Yamazaki de repetir o sucesso dos filmes espíritas com um filme católico, mas até então fez pouco mais de 120 mil expectadores.

E pra fechar o ano tivemos a estréia de
72 Horas, o novo filme de Russell Crowe do mesmo diretor de
Crash - No limite, mas felizmente se trata de um filme sem grandes pretensões, o que ameniza o gigantesco fracasso de
Robin Hood que o ator estrelou sob a batuta de Ridley Scott em maio; a comédia nacional estrelada por Ingrid Guimaraes
De pernas pro ar; e a tardia estreia do independente filme de humor negro
Trabalho Sujo estrelado por Emily Blunt e Amy Adams.
E então o mês de dezembro ficou pra decepcionante expectativa por
Tron - O Legado, que custou aproximadamente 300 milhões de dólares, mas tá longe de agradar público e crítica pra valer o investimento. Você pode ler aqui no blog sobre o filme original de 1982
neste link, e a crítica completa sobre este presente de Natal tecnológico
aqui.

Mas ficou claro que tivemos um ano meio que na ressaca de
Avatar com muitos filmes experimentando o 3D, Em 2011 o número de tridimensionais aumenta, e esperamos que a qualidade também. E como percebemos, o meio deste ano foi mais recheado, devido a temporada de verão americano, que é pra quando as distribuidoras marcam os lançamentos a fim de aproveitar as férias e o sol deles. 2011 parece que seguirá a mesma rotina. Continue ligado na Liga da Poltrona que iremos fazer um preview pro ano que começa, e falaremos mais sobre como o 3D vai continuar evoluindo ou não nos cinemas. Contamos com vocês!
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