Que lugar melhor do que a praia para assistir ao filme Bruna Surfistinha (2011)? Pois bem, aproveitando um final de semana com minha namorada no litoral, fomos assistir ao novo filme de Deborah Secco. E, a cada vez que lembro do filme, gosto menos do mesmo...
Não li o livro de Raquel Pacheco, O Doce Veneno do Escorpião, e portanto não sei o quanto de história existe no que me parece ser um livro de memórias. Mas o fato é que o roteiro gerado a partir do mesmo não diz a que veio. Na verdade, o que nos perguntamos ao final da projeção foi exatamente se existia uma história a ser contada por traz de Bruna Surfistinha. E chegamos a irremediável resposta negativa.
Efetivamente não existe uma aproximação real com a personagem. O roteiro é muito superficial quando nos apresenta a adolescência da menina que se tornaria garota de programa. Seus problemas com os pais não são bem elaborados e, quando esta foge, não conseguimos ver um motivo real. Sei que ele deve ter existido e, talvez, se isso fosse melhor explorado, a sensação ao final do filme fosse melhor.
Deborah Secco defende a personagem com unhas e dentes. É interessante ver o quanto que essa atriz evoluiu ao longo de sua carreira. Como ela sabe entregar aos telespectadores as sensações/mudanças que acontecem com sua personagem ao longo do filme. Sua atitude se sobressai em um filme que o elenco, em geral, está muito bem. Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Fabiula Nascimento, todos muito bem, na medida certa. Méritos, portanto, ao diretor Marcus Baldini que soube conduzí-los de forma orgânica em seu primeiro filme.
A verdade é que o filme não poderia ter saído em outro momento. Com toda essa conversa em torno de redes sociais, twitter, as pessoas se expressando e dizendo o que pensam, uma prostituta que fez sucesso através de um blog é algo que deve ser tratado. Tratar sexo de uma forma mais aberta, sem colocá-lo como tabu, também é interessante (apesar de ter sentido que algumas cenas do filme são gratuitas, mas tudo bem). Hoje as pessoas dizem o que pensam, muitas vezes sem se preocupar com algum contexto, uma história por trás.
Sinto, no cinema, essa necessidade de uma boa história a ser contada. E não senti isso nesse filme. Tecnicamente muito bom, faltou algo essencial: um bom roteiro.
Não li o livro de Raquel Pacheco, O Doce Veneno do Escorpião, e portanto não sei o quanto de história existe no que me parece ser um livro de memórias. Mas o fato é que o roteiro gerado a partir do mesmo não diz a que veio. Na verdade, o que nos perguntamos ao final da projeção foi exatamente se existia uma história a ser contada por traz de Bruna Surfistinha. E chegamos a irremediável resposta negativa.
Efetivamente não existe uma aproximação real com a personagem. O roteiro é muito superficial quando nos apresenta a adolescência da menina que se tornaria garota de programa. Seus problemas com os pais não são bem elaborados e, quando esta foge, não conseguimos ver um motivo real. Sei que ele deve ter existido e, talvez, se isso fosse melhor explorado, a sensação ao final do filme fosse melhor.
Deborah Secco defende a personagem com unhas e dentes. É interessante ver o quanto que essa atriz evoluiu ao longo de sua carreira. Como ela sabe entregar aos telespectadores as sensações/mudanças que acontecem com sua personagem ao longo do filme. Sua atitude se sobressai em um filme que o elenco, em geral, está muito bem. Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Fabiula Nascimento, todos muito bem, na medida certa. Méritos, portanto, ao diretor Marcus Baldini que soube conduzí-los de forma orgânica em seu primeiro filme.
A verdade é que o filme não poderia ter saído em outro momento. Com toda essa conversa em torno de redes sociais, twitter, as pessoas se expressando e dizendo o que pensam, uma prostituta que fez sucesso através de um blog é algo que deve ser tratado. Tratar sexo de uma forma mais aberta, sem colocá-lo como tabu, também é interessante (apesar de ter sentido que algumas cenas do filme são gratuitas, mas tudo bem). Hoje as pessoas dizem o que pensam, muitas vezes sem se preocupar com algum contexto, uma história por trás.
Sinto, no cinema, essa necessidade de uma boa história a ser contada. E não senti isso nesse filme. Tecnicamente muito bom, faltou algo essencial: um bom roteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário