Continuando no campo da literatura e no assunto Egito, abordados no post de ontem, temos um grande autor, reponsável em muito pelo interesse na sociedade Egípcia desse que escreve o presente post. Chritian Jacq nasceu em Paris, 1947. Formado egiptólogo, escreveu diversos trabalhos sobre os faraós e seus suditos. Seu trabalho, intitulado "O Egito dos Grandes Faraós", foi agraciado pela academia Francesa com um prêmio, sendo seu trabalho muito respeitado tanto em seu país quanto ao redor do mundo.
Seu amor pelo assunto fez com que Jacq se colocasse a escrever diversos romances sobre o Egito, em que podemos, além de ter acesso a histórias intrigantes e politicamente bem desenvolvidas, ter uma lição sobre os costumes do povo do Nilo.
As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (nomos), que mais tarde evoluíram para prósperas cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta constante para controlar as inundações periódicas desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas.
Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como legado grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.
Todos esses assuntos (e muitos outros) são trabalhados pelo brilhante autor francês de forma orgânica. É muito difícil parar a leitura, pois a vontade é grande de saber o que acontecerá em seguida. À personagens reais se juntam indivíduos fictícios, que ajudam a contar a história do Egito para nós, leitores.
É assim na série RAMSÉS, composta por cinco livros, onde acompanhamos obviamente a história do jovem faraó, mas "assistimos" também à construção do templo de Abu-Simbel, além da famosa batalha de Kadesh. Aprendemos sobre as relações conturbadas entre Egito e Núbia e a intrincada rede de espiões espalhada pelos dois lados.
Na minha preferida, a série A PEDRA DA LUZ (quatro volumes), os personagens Paneb, Nefer e a Mulher Sábia nos introduzem à história dos artesãos do Lugar da Verdade, responsáveis pela construção da última morada dos faraós. O lado espiritual/religioso aqui é tratado de uma forma bonita e emocionante.
E assim segue nas demais séries, entre elas A RAINHA LIBERDADE e O JUIZ DO EGITO, além de outros vários livros. O fato é que mergulhamos na vida dessa grandiosa civilização. Se quando falava de Rick Riordan o agradeci por sua contribuição ao tornar o assunto Egito mais pop, Jacq tem o mérito de trazer, de forma quase documental, relatos vibrantes do passado desse país. Recomendação máxima.
Que Hórus ilumine o seu caminho, rumo ao Lugar da Verdade...
Seu amor pelo assunto fez com que Jacq se colocasse a escrever diversos romances sobre o Egito, em que podemos, além de ter acesso a histórias intrigantes e politicamente bem desenvolvidas, ter uma lição sobre os costumes do povo do Nilo.
As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (nomos), que mais tarde evoluíram para prósperas cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta constante para controlar as inundações periódicas desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas.
Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como legado grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.
Todos esses assuntos (e muitos outros) são trabalhados pelo brilhante autor francês de forma orgânica. É muito difícil parar a leitura, pois a vontade é grande de saber o que acontecerá em seguida. À personagens reais se juntam indivíduos fictícios, que ajudam a contar a história do Egito para nós, leitores.
É assim na série RAMSÉS, composta por cinco livros, onde acompanhamos obviamente a história do jovem faraó, mas "assistimos" também à construção do templo de Abu-Simbel, além da famosa batalha de Kadesh. Aprendemos sobre as relações conturbadas entre Egito e Núbia e a intrincada rede de espiões espalhada pelos dois lados.
Na minha preferida, a série A PEDRA DA LUZ (quatro volumes), os personagens Paneb, Nefer e a Mulher Sábia nos introduzem à história dos artesãos do Lugar da Verdade, responsáveis pela construção da última morada dos faraós. O lado espiritual/religioso aqui é tratado de uma forma bonita e emocionante.
E assim segue nas demais séries, entre elas A RAINHA LIBERDADE e O JUIZ DO EGITO, além de outros vários livros. O fato é que mergulhamos na vida dessa grandiosa civilização. Se quando falava de Rick Riordan o agradeci por sua contribuição ao tornar o assunto Egito mais pop, Jacq tem o mérito de trazer, de forma quase documental, relatos vibrantes do passado desse país. Recomendação máxima.
Que Hórus ilumine o seu caminho, rumo ao Lugar da Verdade...
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