DIA 2.
É assim que começa o filme CONTÁGIO (Contagion - EUA, 2011). Seguem-se alguns minutos de puro cinema: sem fazer uso de diálogos, somente com belos enquadramentos e uma longa sequência de imagens, tomamos contato com a evolução de uma doença, evidenciando aqui a forma como esta se propaga. Uma verdadeira aula para alguns diretores/roteiristas que acham que precisam "mastigar" cada aspecto da película, esquecendo-se de que cinema é imagem.
O roteiro de Scott Z. Burns nos apresenta o avanço de uma epidemia que toma amplitude global. Sim, mais um filme que enfoca catástrofes, mas diferentemente da maioria dos filmes, busca elucidar a reação das pessoas ante o possível "fim dos tempos". Em close-ups muito espirituosos e bem sacados (como a utilização de um retrovisor para mostrar os olhos de determinado personagem frente a uma multidão enfurecida/desesperada) são captadas as emoções, levando-nos a uma experiência extremamente real, algo ressaltado pelo caratér documental de alguns momentos e pela fotografia quente, passando uma sensação abafada e desagradável.
O diretor Steven Soderbergh, aliado a uma ótima montagem (Stephen Mirrione) e uma bela trilha sonora (Cliff Martinez), cria um ritmo de urgência, conseguindo unir bem todas as linhas narrativas, muito bem representadas por um elenco de primeira (Matt Damon, Marion Coitllard, Lawrence Fishburne, Kate Winslet, entre outros). Não são necessárias muitas explicações sobre as vidas de cada um, mas sim o que os une nesse momento. Novamente, sem necessitar de muitos diálogos, o uso de imagens transporta para a telona quem são cada um dos personagens.
CONTÁGIO também traz à tona algumas discussões interessantes, como o uso da internet como fonte disseminadora de informação e a ética envolvida nisso. Ética também é lembrada quando se faz necessário decidir o momento certo de divulgar informações para a população. Enfim, vemos mais uma vez como as situações podem modificar as pessoas. E aí, as emoções começam efetivamente a aflorar.
É assim que começa o filme CONTÁGIO (Contagion - EUA, 2011). Seguem-se alguns minutos de puro cinema: sem fazer uso de diálogos, somente com belos enquadramentos e uma longa sequência de imagens, tomamos contato com a evolução de uma doença, evidenciando aqui a forma como esta se propaga. Uma verdadeira aula para alguns diretores/roteiristas que acham que precisam "mastigar" cada aspecto da película, esquecendo-se de que cinema é imagem.
O roteiro de Scott Z. Burns nos apresenta o avanço de uma epidemia que toma amplitude global. Sim, mais um filme que enfoca catástrofes, mas diferentemente da maioria dos filmes, busca elucidar a reação das pessoas ante o possível "fim dos tempos". Em close-ups muito espirituosos e bem sacados (como a utilização de um retrovisor para mostrar os olhos de determinado personagem frente a uma multidão enfurecida/desesperada) são captadas as emoções, levando-nos a uma experiência extremamente real, algo ressaltado pelo caratér documental de alguns momentos e pela fotografia quente, passando uma sensação abafada e desagradável.
O diretor Steven Soderbergh, aliado a uma ótima montagem (Stephen Mirrione) e uma bela trilha sonora (Cliff Martinez), cria um ritmo de urgência, conseguindo unir bem todas as linhas narrativas, muito bem representadas por um elenco de primeira (Matt Damon, Marion Coitllard, Lawrence Fishburne, Kate Winslet, entre outros). Não são necessárias muitas explicações sobre as vidas de cada um, mas sim o que os une nesse momento. Novamente, sem necessitar de muitos diálogos, o uso de imagens transporta para a telona quem são cada um dos personagens.
CONTÁGIO também traz à tona algumas discussões interessantes, como o uso da internet como fonte disseminadora de informação e a ética envolvida nisso. Ética também é lembrada quando se faz necessário decidir o momento certo de divulgar informações para a população. Enfim, vemos mais uma vez como as situações podem modificar as pessoas. E aí, as emoções começam efetivamente a aflorar.
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