segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
É um pássaro? É um avião? Não! É o Superm... ops, é o ROCKETEER!
Los Angeles, 1938
Cliff Secord é um piloto que quer, com a ajuda de seu amigo e mentor Peevy Peabody, vencer em corridas de aviões. Por uma intrincada obra do destino (leia-se: incrível coincidência que só um roteiro de HQ pode ter, rs) acabam colocando suas mãos em um protótipo de foguete que pode ser usado nas costas, como uma mochila, e tornar um homem capaz de voar! Mas o FBI está atrás desse objeto... e os nazistas também! É essa a premissa do divertidíssimo The Rocketeer (EUA, 1991).
Baseado em uma HQ de Dave Stevens, esse filme encontrou seu público um pouco depois de sua estréia, e figura até hoje sem o reconhecimento devido como obra que migrou com sucesso das páginas de gibi para as telas de cinema/TV.
Com uma direção de arte e figurino muito bons, o filme nos leva em uma viagem no tempo, para a década de 30 - que se apresenta palpável e divertida. Joe Johnston - o diretor - equilibra ação, comédia, romance e tudo num filme de super-herói de época. Rocketeer é um jovem, bonitão, atrapalhado e corajoso que enfrenta um vilão megalomaníaco (existe algum outro tipo?) que, ironicamente, é um ator.
Junte a isso a trilha sonora pastelão de James Horner - que homenageia, como todo o filme, os filmes antigos - e o roteiro coeso e simples de Danny Bilson e Paul De Meo e temos uma hora e cinquenta minutos de magia do cinema, num contexto pré-CGI e pré-boom das adaptações de HQs.
The Rocketeer é um bom exemplo de adaptação de qualidade. Boa cenas, bons diálogos, bom cinema. Talvez tenha pecado em ser pouco ambicioso, mas permanece como uma das grandes transposições de um personagem de gibis para o cinema e, com toda certeza é o que garantiu a seu diretor a possibilidade de assumir Capitão América, para mim o melhor de toda a safra da MARVEL Studios.
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