Vamos visitar o Largo Grimmauld, 12?
Fique tranquilo: além de Dumbledore, eu também sou o fiel do feitiço Fidelius, e posso guiá-los por um rápido tour pela grande e antiga casa da família Black e tentar participar de uma das reuniões da ORDEM DA FÊNIX, organização que dá nome ao quinto volume da história do bruxinho.
Agora Voldemort está de volta. Os comensais estão mais ativos do que nunca, mas procuram mascarar suas ações. O ministro da magia passa a desacreditar Harry e, principalmente, Dumbledore perante a comunidade bruxa, que passa a se questionar se o "cargo" de chosen one não subiu à cabeça do jovem herói. A sensação de solidão cresce em Potter, que sente não poder contar nem com os bons amigos Rony e Hermione. O próprio diretor de Hogwarts o deixa no escuro, limitando-se a enviar observadores para protegê-lo de qualquer artimanha do Lorde das Trevas. Nesse clima, o retorno à Hogwarts é apressado por um ataque de Dementadores e, o que mais assusta os estudantes, a escola agora tem uma nova professora de Defesa Contra a Arte das Trevas (cadeira amaldiçoada do instituto de magia), Dolores Umbridge, que aos poucos passa a ingerir no comando de Dumbledore. Entre muitas peripécias surge a Armada de Dumbledore, conhecemos os Testrálios (criaturas incríveis!), mas o maior acréscimo é o da louquíssima Luna Lovegood! A nova amiguinha tem papel fundamental na trama, que tem o seu clímax no Ministério da Magia, em uma luta frenética pela profecia em que Sibila Trelawney previu a ligação entre Harry e Voldemort. Por fim, pela primeira vez temos contato direto com a perda de um personagem que amamos (desculpe Cedrico, mas você não era tão querido assim...): a perda da figura mais próxima de Harry é arrasadora e atroz.
Para alguns, esse livro grande (em páginas) é o mais arrastado de toda a série. Confesso que, na época em que o li, não senti dessa forma. Considerando o tempo que esperávamos entre um livro e outro, eu gostava de saborear ao máximo cada página, cada informação. Gostei muito deste, como dos demais. Toda a história contida na Tapeçaria da família Black, os testrálios, os momentos de treinamento da Armada de Dumbledore, o momento "sou um super-bruxo" na hora em que o diretor derrota alguns Aurores de forma rápida e fácil, tudo me fascinou e me ajudou a entender melhor as motivações de muitos personagens, além de fazer a história fluir, caminhando em direção ao seu final.
Quanto à produção cinematográfica, David Yates assumiu a cadeira de diretor para não mais deixá-la. Ao que parece, a química entre ele, os atores, produtores, roteirista e a autora foi tão mágica que não houve dúvidas quanto a sua manutenção até o final da cinessérie. E verdade seja dita: ele realmente entendeu o universo bruxo e, mais do que isso, o grande séquito de fãs que o acompanhava. É evidente que a evolução dos atores mirins era algo esperado, mas as atuações já nesse quinto filme estão muito boas. Sem falar na forma como, de maneira mais eficiente do que no filme anterior, a adolescência dos personagens aflora na telona. Nesse quesito, temos um grande momento no crescimento do jovem bruxinho: seu primeiro beijo, em Cho Chang, que é um momento bonito, não sendo exagerado e nem vulgar. Pontos para a produção! Outra sequência que merece destaque é o clímax do filme, desde o momento em que os jovens da Armada chegam ao ministério até o enfrentamento com os Comensais.
Como nota especial, vale lembrar que nesse episódio, a intenção do roteirista era deixar de lado o elfo doméstico Monstro, considerando-o desnecessário à trama. J.K. Rowling agiu rapidamente, deixando claro que, mesmo que seu papel não fosse tão grande nesse, mais em frente ele seria necessário (como sabemos todos nós que já terminamos de ler a saga, certo?... rs). Uma bela demonstração de como um autor deve cuidar da sua obra (viu C. Paolini, ausente no desastre chamado Eragon...).
Vamos lá membros da ORDEM: preparem suas varinhas e protejam-se de todo e qualquer Dementador que possa cruzar o seu caminho. Amanhã é a vez do príncipe mestiço mostrar as caras por aqui em O ENIGMA DO PRÍNCIPE... ou será que ele continuará incógnito? Abraços...
EXPECTO PATRONUM!!!!!
Obs.: Tenho quase certeza que o meu patrono seria uma Lontra, rs. E o seu?
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