quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nosso Bruxinho favorito: PARTE 6

AVISO: Inferi foram avistados! Esses cadáveres humanos foram, provavelmente, reanimados pelo Lorde das Trevas! A LIGA recomenda o uso de feitiços como Lumus Solen e Incendio, mas se eles não funcionarem, corram...

Mensagem dada, que tal afastar a mente dessas marionetes de Lord Voldemort ocupando-a com uma investigação: quem é o principe mestiço que deixou tantas dicas úteis para que Harry seja o aluno mais brilhante nas aulas de poções de Horácio Slughorn (sim, temos um novo professor de Poções porque Snape conseguiu o que queria: ser o titular de Defesa Contra a Arte das Trevas) no sexto tomo de J. K. Rowling, O ENIGMA DO PRÍNCIPE?

O Mundo Bruxo está em polvorosa. Agora, todos sabem que o Bruxo mais temido de todos voltou. A dinâmica de Hogwarts muda não somente com relação aos professores que ministram as aulas. Ao longo do ano letivo, diversos objetos amaldiçoados são endereçados à Dumbledore e Harry tem uma certeza: tudo isso é obra de Draco Malfoy que é agora (para Potter) um Comensal da Morte!!! Além disso, o bruxinho tem que acumular o posto de capitão do time de Quadribol da Grifinória, conter o ciúme, cada vez maior, que sente com relação ao romance entre Gina Weasley e Dino e comparecer ao escritório de Dumbledore que, usando a Penseira, lhe mostra a história de Tom Riddle e lhe dá uma tarefa: recuperar a última peça do quebra-cabeça, ainda na memória de Slughorn. O nível sombrio atinge seu ápice aqui, e Harry se desdobra para conseguir ajudar o velho bruxo. Aprendemos muito sobre a história, somos apresentados aos Horcruxes e entendemos finalmente a intenção de Voldemort. Pela primeira vez o livro termina sem um final aparente. Como a própria autora declarou à época, esse livro e o último parecem muito mais partes de uma mesma história.

Destaco uma passagem do livro que, creio, todos tenham sentido a mesma coisa: quando Harry executa à contento um desafio do Mestre de Poções, recebe como prêmio um frasco da poção Felix Felicis... e quem não queria ter estado no lugar dele? Sorte líquida, resolvendo tudo ao seu redor da forma mais satisfatória para você... eu quero um litro, rs.

Como já falamos no post anterior, a adaptação cinematográfica teve o mesmo diretor, David Yates, do quinto. E isso acabou por contribuir para que o clima fosse mantido, evoluindo de forma satisfatória em todos os quesitos. A fotografia (Bruno Delbonnel) desse episódio, em especial, me impressionou bastante. Além disso, a trilha sonora (Nicholas Hooper) que já pontuava com primor o capítulo anterior, aqui age de forma preponderante na hora de ajudar na imersão do espectador. Lembro-me de, após assistir ao filme, ouvir a trilha sonora e conseguir rever o filme em minha mente. Muito boa mesmo. Quanto aos momentos chave, merecem menção a fúria de Hermione ao ver Lilá beijar Rony pela primeira vez, todos os flashbacks de Voldemort, a atuação de Tom Felton (que incorpora a confusão na cabeça de Malfoy) e o embate entre Harry e Malfoy, no banheiro da Murta-que-Geme, onde aprendemos que SECTUMSEMPRA não deve ser usado sem a presença de um adulto... A cena final corta o coração e emociona, com todos erguendo suas varinhas enquanto Potter se despede de seu mentor. A decisão posterior do bruxinho, de não retornar à Hogwarts no ano seguinte visando terminar o trabalho iniciado por Dumbledore nos mostra que Potter cresceu; e as afirmativas de Rony e Hermione de acompanhá-lo, mesmo quando ele se coloca contra, o quanto a amizade é o fiel da balança na vida do jovem bruxinho.


Galera, estamos perto do final!!! Amanhã visitaremos os contos de Beedle, o bardo para entendermos melhor sobre AS RELÍQUIAS DA MORTE. Mas antes, vou lhes pedir o mesmo que Narcissa exigiu de Snape, o nosso príncipe mestiço, em sua casa na Rua da Fiação: façam o voto perpétuo de não abandonarem a LIGA, Harry e Dumbledore à merce dos Inferi... Sacar varinhas:

LUMUS SOLEN!!!!

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