Foi até curioso como acabei no cinema assistindo ao filme, que estava na minha vasta lista de filmes à assistir.
Acompanho o Marcio Garcia no Twitter e tenho visto o seu envolvimento com a produção. Claro que tinha que conferir o filme, mas não era minha intenção assisti-lo ontem.
Com o dilúvio em São Paulo, acabei parando no Shopping e resolvi ir ao cinema, afinal, entre ficar parado no trânsito e curtir um cinema, prefiro a segunda opção.
A idéia original era assistir ao filme catástrofe Skyline – A Invasão (já que meus companheiros de blog não mostraram uma vírgula de interesse em assistir), mas tinha apenas sessão dublada. Já dizem que o filme não é grande coisa e ainda dublado? Refuguei. Foi aí que vi que tinha sessão de “Amor por Acaso”. Curioso foi a atendente me dizer: “É nacional!” E qual o problema do filme ser nacional? Mania que temos de desprezar as coisas de nosso país! Curiosidade: 90% do filme é falado em inglês! E Juliana Paes manda muito bem no inglês!
Pois o filme começou e já me agradou pela trilha sonora. Bem cuidada, com músicas que retratam o que estamos vendo na tela. Nada exagerada e eclética, já que mistura duas culturas. No início do filme somos apresentados a Jake Sullivan (Dean Cain, o super-homem da série de TV Lois & Clark – As novas aventuras do Superman). Um cara tranquilão, recuperando-se da separação de uma atriz com quem casou em Las Vegas. Logo em seguida, vem o núcleo brasileiro liderada pela maravilhosa Juliana Paes. Ela faz Ana Vilanova, supervisora de uma loja de departamento que tem como chefe o afetadíssimo e engraçado Rodrigo Lombardi.
Após perder o pai e ganhar uma “senhora” dívida, Ana fica sabendo que recebeu de herança de sua avó, uma casa na California, mas que a mesma está sendo transformada em pousada (daí o nome do filme em inglês) por Jake. Afim de resolver a situação de uma vez por todas, ela vai até os "States" para tirar a propriedade de Jake, vendê-la e solucionar a pendenga financeira.
Na verdade, essa comédia romântica é despretensiosa desde o começo e o final previsível logo se mostra na tela. O legal é ver como ele se dá.
Não vou florear o filme dizendo que é maravilhoso e tal, mas ao que se propõe, ele atende e bem – uma história romântica leve e tranqüila de assistir.
Se muitos reclamam que no Brasil só se faz filmes violentos ou com muita pornografia, com certeza outros tantos reclamarão do filme de Marcio Garcia dizendo que ele é ingênuo. Não dá pra agradar a todos.
Outros tantos ficarão incomodados com o merchandising após a conclusão da história entre as finalizações. Mas não se esqueça que o filme é independente e foi feito sem leis de incentivo.
Vale a pena conferir.
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