Simples assim.
Além de contar com um roteiro extremamente bem costurado e instigante em todos os seus detalhes, nos oferece, finalmente, um bom jogo do Homem-morcego, respeitando sua tradição nas HQs. Os avanços tecnológicos do PS3 (console em que joguei) ajudam a criar um ambiente para a penitenciária de Gotham City na medida certa: escuro e sinistro em seus intermináveis corredores e celas, mas também tenso em suas áreas abertas, onde a sensação de estar sendo vigiado só é esquecida por você saber quem é: BATMAN!
Basicamente, após aprisionar o Coringa (voz de Mark “Luke Skywalker” Hamill) novamente, o Cavaleiro das Trevas se vê obrigado a invadir Arkham quando o palhaço começa uma rebelião e se vê à mercê de vários de seus maiores inimigos. Contar mais só estragaria as surpresas que funcionam tão bem para o jogador.
A jogabilidade impressiona, sendo muito simples comandar o herói e utilizar todos os seus armamentos. Ser furtivo é o que mais interessa em alguns momentos e isso não foi esquecido pelos desenvolvedores: o modo detetive é muito legal e acrescenta muito na dinâmica do jogo. Você realmente incorpora o vigilante de Gotham.
O design dos blocos da prisão, os mapas a serem descobertos e utilizados, a ajuda da Oráculo, sempre presente, tudo ajuda na imersão e na diversão. Alguns momentos se tornam antológicos, como o enfrentamento com o Crocodilo nos esgotos e as batalhas psicodélicas contra o Espantalho. Além disso, os capangas espalhados pela prisão e os desafios geográficos também somam à dificuldade do jogo.
Outro ponto a ser ressaltado: Kevin Conroy entrega uma dublagem do Batman perfeita, reprisando o que já fizera em diversas animações do Homem-morcego. Longe daquele exagero gutural que, por vezes, incomoda nos dois últimos filmes do Cavaleiro das Trevas (vivido por Christian Bale) é a voz que o herói deve ter.
Batman: Arkham City, a continuação do jogo, já vem por aí, em novembro de 2011. Um trailer, revelado há poucos dias, promete um jogo tão bom quanto o primeiro. A expectativa é grande! Afinal de contas, Batman é o herói mais “comum” que conhecemos, sem poderes, e portanto, o mais fácil de personificarmos. Quem, que quando assiste a um filme do herói, não se imagina respondendo a um dos criminosos quando este pergunta:
- Quem é você?
- EU SOU O BATMAN!
É a sua chance. Bom jogo...
Esse jogo é muito louco! A figura insana do Coringa é muito bem explorada! E a jogabilidade é muito legal, fazendo com que você sempre queira avançar! Vale a pena seguir por essa "mad house"!
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