O que acontece quando uma menina, trajada com um belo capuz vermelho, decide visitar sua vovó, que vive em uma casa afastada, no meio de uma floresta?
É, eu imagino no que você está pensando: eu conheço essa história.
Sim, estou falando da Chapeuzinho Vermelho, que pretende levar doces para a vovozinha e acaba se colocando à merce do Lobo Mau, personagem corriqueiro nos contos de fadas clássicos, seja querendo devorar a velhinha ou assoprar até derrubar as casas de certos porquinhos.
Os contos de fadas existem desde sempre, povoando a infância de todos nós. São pequenas estórias que sofrem pequenas modificações com o passar dos anos e que buscam não só entreter, mas também ensinar algo às criancinhas. Em uma época povoada por releituras modernas do que já é conhecido há tempo, não seria esse conto que fugiria à nova regra.
Sarah Blakey-Cartwright foi a responsável por escrever essa visão moderna do conto da Chapeuzinho Vermelho. Intitulado A GAROTA DA CAPA VERMELHA (RED RIDING HOOD no original), o livro pinta com novas cores a estória, mostrando Valerie, que vive em uma vila assolada por um Lobisomem há décadas. Quando a irmã da garota é atacada, começa um jogo de gato e rato onde todos possuem seus segredos e são suspeitos.
A adapatação para o cinema, homônima, acaba de chegar às telas tupiniquins. Dirigido por Catherine Hardwicke (diretora do primeiro filme da série CREPÚSCULO), o filme surpreendeu-me positivamente. Como não li o livro, a trama conseguiu me capturar, perdurando a dúvida de quem era o Lobisomem.
É bem verdade que o filme bebe muito na série Crepúsculo, não faltando o seu triângulo amoroso (apesar deste ser muito fraco e não emplacar como tal). As panorâmicas também estão presentes à exaustão, insistindo sempre em querer nos envolver pelo ambiente. São belas imagens, mas que em certos momentos cansam.
Amanda Seyfried triunfa ao passar a imagem de alguém inocente e, ao mesmo tempo, lascivo. Parece sem sentido dizer isso, mas ela realmente consegue isso, como já fez em Big Love. Além disso, o belo contraste da neve, dos olhos da atriz e da capa vermelha dão um tom interessante à diversas cenas. Já as outras duas pontas do triângulo não estão à altura. Ou melhor, Shiloh Fernandez (Peter) tem uma atuação sincera e competente, enquanto Max Irons (Henry) parece assustado em todas as suas cenas, impossibilitando o real surgimento do enlace romântico.
A trilha sonora também merece um elogio. Os arranjos, muitas vezes pontuados por guitarras, empolgam e assustam na hora certa. O Lobo digital desse filme perde um pouco para os da série Crepúsculo, mas cumpre bem o seu papel. Mas há um certo elefante em cena que, na minha opinião, fica meio deslocado...
Enfim, o filme diverte e pode ser encarado como uma boa sessão da tarde. Ou de final de domingo, como foi o meu caso. Bom entretenimento. Afinal, como a própria Chapeuzinho pergunta para a sua Vovó, "Para que esses olhos tão grandes?".
Acesse o site oficial para saber mais informações sobre o filme e assistir ao trailer.
E bom filme!
É, eu imagino no que você está pensando: eu conheço essa história.
Sim, estou falando da Chapeuzinho Vermelho, que pretende levar doces para a vovozinha e acaba se colocando à merce do Lobo Mau, personagem corriqueiro nos contos de fadas clássicos, seja querendo devorar a velhinha ou assoprar até derrubar as casas de certos porquinhos.
Os contos de fadas existem desde sempre, povoando a infância de todos nós. São pequenas estórias que sofrem pequenas modificações com o passar dos anos e que buscam não só entreter, mas também ensinar algo às criancinhas. Em uma época povoada por releituras modernas do que já é conhecido há tempo, não seria esse conto que fugiria à nova regra.
Sarah Blakey-Cartwright foi a responsável por escrever essa visão moderna do conto da Chapeuzinho Vermelho. Intitulado A GAROTA DA CAPA VERMELHA (RED RIDING HOOD no original), o livro pinta com novas cores a estória, mostrando Valerie, que vive em uma vila assolada por um Lobisomem há décadas. Quando a irmã da garota é atacada, começa um jogo de gato e rato onde todos possuem seus segredos e são suspeitos.
A adapatação para o cinema, homônima, acaba de chegar às telas tupiniquins. Dirigido por Catherine Hardwicke (diretora do primeiro filme da série CREPÚSCULO), o filme surpreendeu-me positivamente. Como não li o livro, a trama conseguiu me capturar, perdurando a dúvida de quem era o Lobisomem.
É bem verdade que o filme bebe muito na série Crepúsculo, não faltando o seu triângulo amoroso (apesar deste ser muito fraco e não emplacar como tal). As panorâmicas também estão presentes à exaustão, insistindo sempre em querer nos envolver pelo ambiente. São belas imagens, mas que em certos momentos cansam.
Amanda Seyfried triunfa ao passar a imagem de alguém inocente e, ao mesmo tempo, lascivo. Parece sem sentido dizer isso, mas ela realmente consegue isso, como já fez em Big Love. Além disso, o belo contraste da neve, dos olhos da atriz e da capa vermelha dão um tom interessante à diversas cenas. Já as outras duas pontas do triângulo não estão à altura. Ou melhor, Shiloh Fernandez (Peter) tem uma atuação sincera e competente, enquanto Max Irons (Henry) parece assustado em todas as suas cenas, impossibilitando o real surgimento do enlace romântico.
A trilha sonora também merece um elogio. Os arranjos, muitas vezes pontuados por guitarras, empolgam e assustam na hora certa. O Lobo digital desse filme perde um pouco para os da série Crepúsculo, mas cumpre bem o seu papel. Mas há um certo elefante em cena que, na minha opinião, fica meio deslocado...
Enfim, o filme diverte e pode ser encarado como uma boa sessão da tarde. Ou de final de domingo, como foi o meu caso. Bom entretenimento. Afinal, como a própria Chapeuzinho pergunta para a sua Vovó, "Para que esses olhos tão grandes?".
Acesse o site oficial para saber mais informações sobre o filme e assistir ao trailer.
E bom filme!
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